F8A Radar de Investimentos - OUTUBRO/2021

Radar de Investimentos - Outubro/2021

 

Setembro foi o segundo mês consecutivo do descolamento do mercado de capitais brasileiro em relação a outras economias.

 A inflação acumulada nos últimos 12 meses ultrapassou os 2 dígitos e pode ser considerada como um dos principais riscos instalados na economia.

 O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM), na reunião finalizada em 22 de setembro, decidiu por unanimidade, elevar a taxa básica de juros em 1,00 ponto percentual, para 6,25% a.a, justificando que a decisão reflete seu cenário básico e maior risco do que o usual para a inflação prospectiva, objetivando viabilizar a convergência da inflação para as metas no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2022 e, em grau menor, o de 2023.

 No mercado local, os principais índices de referência do mercado de renda variável apresentaram resultados bastante negativos nas estratégias de investimentos tradicionalmente utilizadas pelos investidores locais. O desempenho dos Índices MSCI World e S&P500 em R$ foram positivos, mesmo considerando que os índices em US$ foram bastante negativos, impactados pela desvalorização do Real em relação ao Dólar.

 Referente ao desempenho das estratégias de investimento em renda fixa local, a estratégia pré-fixada apresentou retorno negativo nos prazos médios e longos de maturação (IRF-M e IRF-M1+) e retorno positivo no prazo de 1 ano (IRF-M1). As estratégias de investimentos pós-fixada e indexadas à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA apresentaram retornos positivos no prazo de duração até 5 anos (IMA-B5) e negativos nos prazos superiores (IMA-B e IMA-B5+).

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