Após uma série de mudanças na gestão de recursos e na administração de seu passivo, a Funcef obteve uma forte recuperação no desempenho dos investimentos no ano passado. A média de rentabilidade dos planos alcançou 12,64% em 2017 ante uma meta atuarial de 7,69%. O resultado dos investimentos foi de R$ 6,9 bilhões, o melhor em valor absoluto de toda a história da entidade e o segundo melhor, em comparação com a meta atuarial.
“Pela primeira vez, de forma real, a fundação bate a meta atuarial após sete anos. No ano de 2017, baseado em mudanças na gestão dos investimentos vis à vis a gestão de nosso passivo, a entidade bateu a meta atuarial”, disse Carlos Vieira (Foto), Diretor Presidente da Funcef, em evento de apresentação de resultados realizado na última quarta, 27. A última vez que a entidade bateu a meta foi em 2010, quando obteve rentabilidade média de 16,84%. A meta naquele ano foi de 12,32%.
”Os bons resultados criaram uma janela para a redução da taxa atuarial a um nível compatível com o novo patamar de juros reais da economia brasileira e o menor impacto possível aos participantes da fundação”, diz comunicado. O Diretor Presidente da entidade explicou que a redução da taxa atuarial é essencial diante do novo cenário econômico e seu efeito nos retornos dos investimentos.
“Construímos as condições necessárias e deixamos de criar déficits futuros, garantindo solvência e liquidez aos planos sem gerar equacionamentos”, disse Vieira. As condições incluem o impacto positivo de R$ 1,02 bilhão no exercício relativo ao acordo de leniência firmado pelo Ministério Público Federal e a redução em R$ 1 bilhão do provisionamento contingencial mediante a revisão de probabilidades de perda.
Renda variável - A carteira de renda variável puxou o desempenho dos investimentos da Funcef ao alcançar retorno de 28,22% em 2017. A reavaliação da participação na Vale, principal ativo no portfólio da entidade, registrou alta de 13,6% - com impacto positivo de R$ 657 milhões no resultado. “O aspecto da renda variável foi muito importante nos nossos resultados. Fizemos um rebalanceamento de nossas ações listadas. Também fizemos um trabalho integrado da área de investimentos com a de participações”, disse Paulo Werneck, Diretor de Investimentos da Funcef.
A carteira de renda fixa também teve bom desempenho ao registrar retorno de 8,91% no ano passado. Os investimentos estruturados também se destacaram por sua valorização (+22,14%), puxada pela venda da participação indireta na Eldorado Celulose por R$ 666 milhões.
Mais risco - Diante do cenário de taxas de juros em patamares mais baixos, a Funcef prepara uma mudança estrutural na alocação de recursos. “Com os patamares de juros mais baixos, teremos sim de correr mais risco. Mas a maneira mais adequada de assumir maiores riscos deve ocorrer a partir da mensuração correta do passivo”, explicou Werneck.
O Diretor de Investimentos disse também que a entidade vai analisar todos os tipos de ativos, inclusive Crédito Privado e Fundos de Participações (FIPs). “O FIP é um produto que traz bons resultados se for utilizado de maneira correta. Não podemos demonizar esse produto”, defendeu.
“Pela primeira vez, de forma real, a fundação bate a meta atuarial após sete anos. No ano de 2017, baseado em mudanças na gestão dos investimentos vis à vis a gestão de nosso passivo, a entidade bateu a meta atuarial”, disse Carlos Vieira (Foto), Diretor Presidente da Funcef, em evento de apresentação de resultados realizado na última quarta, 27. A última vez que a entidade bateu a meta foi em 2010, quando obteve rentabilidade média de 16,84%. A meta naquele ano foi de 12,32%.
”Os bons resultados criaram uma janela para a redução da taxa atuarial a um nível compatível com o novo patamar de juros reais da economia brasileira e o menor impacto possível aos participantes da fundação”, diz comunicado. O Diretor Presidente da entidade explicou que a redução da taxa atuarial é essencial diante do novo cenário econômico e seu efeito nos retornos dos investimentos.
“Construímos as condições necessárias e deixamos de criar déficits futuros, garantindo solvência e liquidez aos planos sem gerar equacionamentos”, disse Vieira. As condições incluem o impacto positivo de R$ 1,02 bilhão no exercício relativo ao acordo de leniência firmado pelo Ministério Público Federal e a redução em R$ 1 bilhão do provisionamento contingencial mediante a revisão de probabilidades de perda.
Renda variável - A carteira de renda variável puxou o desempenho dos investimentos da Funcef ao alcançar retorno de 28,22% em 2017. A reavaliação da participação na Vale, principal ativo no portfólio da entidade, registrou alta de 13,6% - com impacto positivo de R$ 657 milhões no resultado. “O aspecto da renda variável foi muito importante nos nossos resultados. Fizemos um rebalanceamento de nossas ações listadas. Também fizemos um trabalho integrado da área de investimentos com a de participações”, disse Paulo Werneck, Diretor de Investimentos da Funcef.
A carteira de renda fixa também teve bom desempenho ao registrar retorno de 8,91% no ano passado. Os investimentos estruturados também se destacaram por sua valorização (+22,14%), puxada pela venda da participação indireta na Eldorado Celulose por R$ 666 milhões.
Mais risco - Diante do cenário de taxas de juros em patamares mais baixos, a Funcef prepara uma mudança estrutural na alocação de recursos. “Com os patamares de juros mais baixos, teremos sim de correr mais risco. Mas a maneira mais adequada de assumir maiores riscos deve ocorrer a partir da mensuração correta do passivo”, explicou Werneck.
O Diretor de Investimentos disse também que a entidade vai analisar todos os tipos de ativos, inclusive Crédito Privado e Fundos de Participações (FIPs). “O FIP é um produto que traz bons resultados se for utilizado de maneira correta. Não podemos demonizar esse produto”, defendeu.