A 7ª edição do Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar (REP), apresenta um panorama do Sistema de Previdência Complementar Fechada (SPCF), com destaque para os desdobramentos relativos ao ano de 2021 e as perspectivas para o futuro, enfatiza-se primordialmente os principais riscos identificados e as medidas implementadas para sua mitigação.
O relatório contempla aspectos gerais dos planos geridos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e salienta aspectos correlacionados à liquidez, à solvência, bem como ao equilíbrio atuarial, e aborda ainda pontos concernentes ao desempenho da gestão dos investimentos.
O ano de 2021 caracterizou-se por ser um período de recuperação econômica frente ao ciclo anterior marcado pela eclosão da pandemia de Covid-19, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) o crescimento mundial no referido período atingiu 5.5% frente ao ano anterior. A economia nacional também apresentou um desempenho positivo, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) registrou-se um crescimento de 4.6% no Produto Interno bruto (PIB) quando comparado a 2020.
Ressalta-se, que mesmo diante de um cenário desafiador o SPCF demonstrou solidez tendo sido responsável pelo pagamento de mais de R$ 78 bilhões referentes a benefícios devidos a quase 5 milhões de beneficiários. Ressalte-se, ademais, que mesmo diante do cenário de crise intensa não se registrou interrupção no fluxo de pagamento das obrigações previdenciárias devidas pelas EFPC.